"O amor não busca nada mais além de si mesmo, nenhum bem, nenhum prémio; tão-pouco persegue uma finalidade que o transcenda. É indiferente a toda a transcendência: principia e acaba nele mesmo. É uma atracção por uma alma e um corpo; não uma ideia: uma pessoa. Essa pessoa é única e está dotada de liberdade; para a possuir, o amante tem que ganhar a sua vontade. Posse e entrega são actos recíprocos."
in A chama dupla - amor e erotismo. Octavio Paz, Assírio & Alvim, 1995.
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