Aonde a subtileza do poema à perda certa?
Ei-la na cidade à cova escura
sabiamente administrada nos cafés
esperando a vida quando tudo arde
entre as árvores e a solidão
sob o influxo das marés.
Mas é urgente transferir as palavras para o abismo:
dizer a falta que me fazes
para que o poema retome em queda livre a angústia inaugural.
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