Entre a mão e o vidro, as palavras transferidas.
Eu tenho um peixe no aquário que se esquece
de mim a cada volta.
Reconhece a fonte de alimento, a minha mão
como qualquer outra,
e eu ando às voltas à volta do aquário
de volta de um peixe que,
bem, como outro qualquer peixe,
talvez seja sempre demasiado novo
para poder preservar o amor que lhe persigo
enquanto não volta a mão que me alimenta.
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